sexta-feira, 1 de junho de 2012

Brevíssima dissertação sobre a guerra.

Nunca houve espada alheia que me matasse. Certas mazelas nunca me foram mortais, porque o que pode ou não ser-me mortal é decidido por mim e nunca esteve no fio da espada cortante de terceiros.  Por outro lado, a minha espada é de dois gumes, um está apontado ao peito do inimigo e o outro , em sentido imediatamente oposto, encontra-se apontado ao meu próprio peito. E a morrer em campo de batalha, que morra sobre a minha própria espada.

1 comentário:

Anónimo disse...

Existirá, um dia, uma espada capaz de me matar. A lâmina será forjada pela inteligência e temperada em coragem e beleza.
Quando esse dia chegar resignar-me-ei ao meu destino e nem sequer desembainharei a minha velha espada de um gume.

J.A.